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Torne seu amor sólido como a rocha, flexível como a água, extenso como o céu, profundo como o oceano.
Não imponha limites nem barreiras para o que não tem fronteiras.
A cada vez que se sentir próximo de colapsar, recorde-se de que existem formas novas de nutrir o amor, seja na impessoalidade de um serviço voluntário, seja na ternura do amor materno, seja na calidez de
uma relação amigal.
Quebre os preconceitos que o fazem presa do passado, de modelos, esquemas e valores ultrapassados, inadequados às complexas realidades modernas, mutáveis, imprevisíveis.
Tudo progride. Princípios há eternos, como a integridade.
Como isso, porém, expressa-se no cotidiano, varia de povo, cultura, lugar e circunstâncias.
O bom senso, a lucidez e a maturidade de cada um é que lhes dá aplicação.
Se seu coração lhe pede algo, faça. Não o impulso do desejo ou do prazer, que não são o coração, mas as vísceras a falarem.
Falo do ímpeto de alma de dar-se, servir, transbordar-se no outro, para o outro.
Esse impulso é sagrado, ainda que não surja trajado conforme as convenções sociais apregoem seja o correto.
Jesus chamou de hipócritas aos componentes da classe ortodoxa dos fariseus, preocupados com as aparências, com a obediência fiel e irrestrita a ritos, tradições, regras sociais e leis, esquecidos do essencial: o próprio coração, a inteireza de alma de quem faz algo porque sinceramente se sente a isso impelido, e não
para preservar costumes.
Não queira ser desses que, como disse o Cristo, assemelham-se a sepulcros caiados: brancos por fora, e cheios de podridão e rapina por dentro.
Ame, sincera, desmedida e responsavelmente.
E o resto, de fato, virá por acréscimo.
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Brígida.
(Recebido pelo médium Benjamin Teixeira, em 2 de maio de 2001).
Todos os créditos ao Autor acima.
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmim.
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