terça-feira, 12 de abril de 2011

Amor a Si Mesmo

Borboleta
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Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo é a máxima fundamental do saber humano. 
É um dos princípios básicos do cristianismo e que resume toda a mensagem de seu Augusto Autor. 
Esta é regra áurea para uma convivência harmônica com o outro e consigo mesmo.
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O amor a si mesmo é essencial para o equilíbrio psíquico do ser humano na Terra.
 Sua harmonia vital só é possível graças ao amor que se auto-dedica. 
Amar a si mesmo é perceber-se como ser no mundo. 
Quem não se ama acaba por morrer, acreditando que a vida não tem sentido.
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Aceitar-se é condição fundamental para a continuidade da coesão interna do ser pensante. 
O aparelho psíquico humano utiliza-se da energia da libido para sua dinâmica e ela se alimenta do amor do Eu Superior a si mesmo.
Amar-se é autovalorizar-se sem exceder-se no culto à própria personalidade.
 Essa valorização pressupõe a aceitação de si mesmo com suas virtudes e defeitos.
Aceitar-se como pessoa, percebendo seus limites e possibilidades.
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A depressão advém da não aceitação de si mesmo como se é, além de um alto nível de exigência em relação
às atitudes pessoais.
 Geralmente essa depressão vem quando o indivíduo tem pena de si próprio e acredita que há uma injustiça contra sua vida. 
Ele espera que alguém o observe e o ajude a sair da situação em que se encontra, como se fosse uma criança que espera ansiosamente o colo de mãe.
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Os sentimentos depressivos em geral se aliam aos de incapacidade de lidar com suas imperfeições, com sua
sombra. 
A percepção de seus próprios defeitos, amando-se no nível de evolução em que a criatura se encontra, é
passo decisivo para a saída do conflito depressivo.
Perceber sua sombra inconsciente, que contém os aspectos negativos e ocultos da própria personalidade,
aceitando-os e entendendo-os como fatores dinâmicos do ser, é parte do processo de auto-conhecimento que não se pode desprezar. 
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É importante usar tais aspectos negativos, descobrindo os ocultos, em favor de seu próprio crescimento.
Vença a depressão com o amor a si mesmo, não se entregando ao derrotismo nem as falsas influências e
armadilhas psíquicas que nos arrojam ao derrotismo e ao complexo de inferioridade.
Os defeitos que assinalamos em nossa personalidade, presentes em todo ser humano, constituem
sinais pelos quais devemos iniciar o processo inexorável de auto-conhecimento e autodescoberta do Eu Superior.
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Amar-se é fundamental para o crescimento pessoal face aos desafios da convivência com o outro. 
Deus não nos fez aos pares e nem clones uns dos outros. 
Conviver, portanto, é desafiar o sentido intrínseco da individualidade.
O caminho para o amor a si mesmo é a observação de suas próprias atitudes e os reflexos que elas causam nos outros. 
O outro é um espelho vivo para o conhecimento que precisamos ter sobre nós mesmos.
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Para a compreensão do mecanismo do amor a si mesmo é fundamental separarmos o que pertence ao ser
eterno, imortal e individualizado, daquilo que é da influência coletiva, oriundo das sucessivas experiências
reencarnatórias.
Somos seres coletivos e individuais ao mesmo tempo. 
O outro nos estrutura como ser no mundo. 
Sem o tu não há o eu nem o nós.
O amor a si mesmo nos faz enxergar o ser imortal que somos, enquanto que com a convivência, assimilamos
atitudes que nos tornam coletivos, sem nos tirar a percepção de nossa própria construção individual.
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Nem sempre conseguimos vencer a rejeição à nossa maneira de ser.
 Geralmente isso se dá pela falta de auto-estima, a qual nos coloca em paz com nossa consciência pelo sentimento de igualdade para com os outros.
Estimamo-nos porque somos iguais aos outros. 
Essa linha de pensamento nos leva à percepção de que temos os mesmos defeitos e virtudes do outro. Somos o que somos e o que nos distingue uns dos outros é o amor de Deus em paralelo ao amor a nós mesmos.
O amor a si mesmo nos revigora a alma e nos torna mais entusiasmados a viver e a realizar. 
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Mesmo que você não consiga enxergar o valor de sua vida, certamente ela o tem para alguém e principalmente para Deus que é o criador de sua vida.
Não se entregue à desvalorização de si mesmo. 
Não permita que forças ocultas penetrem no seu psiquismo e o coloquem como a última das criaturas. 
Para Deus, cada um de nós é alguém em especial.
O amor a si mesmo é conscientizado no amor próprio que nos coloca em condições de viver liberto de
relações estagnantes e que nos anulam na vida.
Jesus demonstrou o amor a si mesmo quando renunciou a ferir, imolando-se em favor da
humanidade e pela equivalência entre suas atitudes e suas palavras.
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Autor: Adenáuer Novaes
(Do livro: Sempre o Amor)
Imagens Créditos: Fotos e Imagens
Todos os créditos ao Autor Acima
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin
Borboleta

2 comentários:

  1. Olá Alma Linda!

    Como é bom viver no todo, quando reconhecemos que é essa igualdade que nos permite estar de bem na vida, é que podemos entender o Amor que nos envolve os tornando todos Um ser Universal! O Amor que há dentro de cada um de nós é o que nos faz estar a cada momento nos mantendo motivados a viver nossa vida diária!

    Um abraço,
    "Todo o Conhecimento é Luz que Inspira a Alma" -*Vera Luz*-

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  2. Olá Linda Vera Luz!
    Com certeza amiga,é maravilhoso viver no todo do Universo,nos traz a leveza do ser o amor se faz e nos envolve numa energia gigantesca.Somente por ele somos movidos ele é o combustível para nossas vidas,para que tudo se faça melhor.
    Obrigado por sua presença minha amada amiga.
    Seja sempre muito Bem Vinda!
    Bjos em seu coração com cheirinho de Jasmin.

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