sexta-feira, 2 de março de 2012

Indelével

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"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que  as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios.
Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros."
(Chico Xavier)
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Por ser indelével, toda lembrança constrói universos n´alma...
São mundos inexplicáveis, inextinguíveis, invioláveis.
Mundos dentro de mundos, dentro de mundos, dentro de nós.
Cosmos imateriais, intocáveis, inexplorados, intactos.
Por ser indelével, cada encontro com o amor planta jardins n´alma...
E incontáveis espécimes de florescências perpetuam-se pelo infinito de dentro.
Nunca se perdem, nunca murcham, nunca morrem...
De valor inestimável, de tons inatingíveis, de fé inabalável.
Por ser indelével, a saudade é a alegria do desejo de rever... Espera do ainda inatingível.
Por ser indelével, o amor é a certeza do sempre vislumbrar... Uma verdade sempre irrefutável.
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Vivemos interessantíssima realidade de sentidos e sentimentos como seres humanos.
De um lado o mundo dos sentidos, tangível, material.
De outro uma esfera imaterial, dos sentimentos, da alma, das virtudes e imperfeições.
Embora sejamos, em essência, Espíritos, isto é, nosso eu verdadeiro pertence à esfera intangível, vestimos um corpo material na Terra. E isso traz muitas consequências importantes.
Vestir-se de matéria, necessitando dela diariamente, sem deixar-se controlar por ela, é talvez o maior desafio para os seres que buscam nas vidas sucessivas a felicidade sonhada.
Entender que os bens da matéria são um meio e não um fim, é ainda complicado para a maioria no planeta.
Falar em bens da alma, nas conquistas verdadeiras, as que se levam realmente deste mundo, parece ainda um pouco distante para a grande massa.
Em função disso, ainda temos nos perdido como Humanidade, nas teias das necessidades materiais, das seduções do ter, do parecer e do enriquecer.
Porém, não há mais tempo.
Já tivemos muitas chances de entender e o momento atual nos coloca em plenas condições de poder escolher melhor os caminhos a serem trilhados de agora em diante.
Sábios, mestres, estudiosos - muitos já nos apontaram a trilha mais segura.
Muitos já entregaram suas vidas para nos fazer compreender, de uma vez por todas, o que nos traz aqui, encarnação após encarnação.
Não estamos a passeio.
Não estamos por mero acaso.
Aqui voltamos, mais uma vez, para aprender a amar.
Sim, o dom supremo é o nosso maior objetivo.
Tudo mais é acessório, é instrumento, é meio.
Uma vez conquistado, todo amor se torna parte de nossa alma para sempre.
 Não se apaga. É indelével.
Não perdemos as pessoas, não perdemos o amor que construímos com elas - nada que seja conquista verdadeira da alma se perde.
*   *   *
Os jardins do amor, cultivados na alma com desvelo, florescem cada vez mais belos através das eras.
Nós, os que já amamos profundamente, convocamos vocês, irmãos da alma, para aceitarem por fim o convite maior da caridade.
Quem se doa se preenche de júbilo.
 Quem perdoa se liberta do ódio e faz-se leve.
Irmãos da alma!
É tempo de amar.
 ***
do Momento Espírita com base no poema Indelével, de Andrey Cechelero, do CD Indelével, de Andrey Cechelero, produção Immortality Arts, sob licença da Azul Music Multimídia Ltda.
Em 18.03.2011.
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Todos os créditos ao Momento Espírita

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