domingo, 29 de janeiro de 2012

Ato de Amor

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Mãe e Pai, nascem de uma força enorme de Amar incondicionalmente.
(Cacau)
*
Dizer ou não dizer ao filho que ele é adotado continua a ser, para muitos pais, um grande desafio.
Uns falam muito cedo, outros deixam para falar muito tarde e a falta de habilidade para falar das circunstâncias que levaram à adoção, por vezes, cria algumas dificuldades de relacionamento.
Adoção, contudo, é um ato especial de amor.
Por isso, aquela mãe não se cansava de repetir, quase toda noite, a história.
Quando chegava a hora de dormir, ela se deitava ao lado da menina, acariciava os seus cabelos, a aconchegava e lhe dizia como ela era uma criança especial. E muito amada.
Durante muito tempo, contava, seu pai e eu quisemos ter um bebê. Oramos para que eu ficasse grávida. Os anos se passaram e nada aconteceu.
Começamos a compreender que Deus tinha algo diferente para nós, e decidimos adotar um bebê. Um bebê cuja mãe não tivesse condições de cuidá-lo.
Então, um dia, o telefone tocou e uma voz do outro lado da linha me disse que o nosso bebê havia acabado de nascer. Era uma menina.
Telefonei ao seu pai no escritório. Ele veio correndo para casa e fomos até o hospital.
Por detrás do vidro do berçário, ficamos olhando a fileira de bercinhos com os bebês recém-nascidos, tentando adivinhar qual era você.
Não víamos a hora de trazê-la para casa e apresentá-la à nossa família e aos amigos.
Quando chegamos frente ao portão, havia uma multidão de amigos com presentes nas mãos, ansiosos por conhecer nosso bebê.
Filha, você tem sido uma bênção para nós.
A melhor coisa que seu pai e eu fizemos na vida foi adotar você.
A mãe se empolgava ao contar. A filha adorava ouvir.
E toda vez sentia que ser adotada era uma coisa muito especial. Ela havia sido escolhida.
Quando a menina cresceu, casou-se e engravidou, a mãe foi visitá-la. Ela estava no sétimo mês de gravidez e se sentia muito desconfortável.
O bebê não parava de chutar. Enquanto a jovem gemia e levava a mão ao ventre, sua mãe lhe disse:  Deve ser uma coisa maravilhosa sentir o chute de um bebê na barriga.
De repente, a filha se deu conta que sua mãe nunca sentira um bebê no útero. Por isso, tomou as mãos da mãe, colocou-as na sua barriga e falou: Mãe, sinta sua neta.
Uma extraordinária expressão de alegria se estampou no rosto daquela mãe, que nunca pudera ter uma gestação, que nunca pudera sentir o filho no seu ventre.
E a filha compreendeu que naquele momento oferecia para sua mãe, aquela mulher que a adotara com tanto amor, um presente que ela nunca pôde sentir pessoalmente.
Ela havia recebido tantos presentes ao longo da sua vida; sempre fora imensamente amada e acarinhada.
E agora podia repartir um momento muito especial com aquela mulher especial, que era sua mãe.
*  *  *
A maternidade do coração é tão vigorosa quanto a do corpo.
Quem adota, o faz por amor. Pais de adoção são almas que sustentam outra alma, vidas completas que amparam uma vida em desenvolvimento.
Seu querer é suave como a claridade da lua e forte como somente o amor abnegado pode se tornar.
São anjos anônimos e abençoados na multidão, demonstrando que o amor é Deus e Dele tudo procede e que pessoa alguma é propriedade de outra, porque todos somos filhos Seus, nutridos pelo Seu amor.
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Redação do Momento Espírita com base no cap. Eu fui escolhida, do livro
Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press e cap.
Filho adotivo; cap. Mãe adotiva, do livro S O S Família, por Espíritos
diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 09.06.2009.
Todos os créditos da mensagem ao : Momento Espírita
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmim.

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