quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mapeando a Alma Humana

*
O filho de Deus apareceu sorrateiro num estábulo, cresceu de modo simples. 
Ninguém percebia claramente quem ele era.
Desejava respirar o mesmo ar que eles, tocá-los e conviver sem barreiras.
Aprendeu cedo o ofício da carpintaria. 
Para aquele que se colocou como autor do mundo era um verdadeiro teste construir telhados. 
Para aquele que disse ter a mais alta posição do universo, escalar casas e encaixar peças de madeira era uma grande limitação, mas não se importou, não teve vergonha do seu humilde trabalho. 
Embora tivesse a mais elevada cultura de todos os tempos, teve a humildade de ser criado por pais humanos e freqüentar a escola da vida. 
Foi um grande mestre porque aprendeu a ser um grande aluno.
O carpinteiro de Nazaré tinha dois grandes ofícios. 
O primeiro era trabalhar com a madeira e construir telhados; o segundo, o mais importante, o que escondia sua verdadeira missão, era mapear a alma humana. 
Veio compreender as raízes mais íntimas do universo consciente e inconsciente do ser humano. 
O mestre da vida mapeou o mundo dos pensamentos e das emoções humanas como nenhum pesquisador da
psiquiatria e da psicologia.
Enquanto encaixava e pregava as peças de madeira e os raios de sol queimavam-lhe o rosto, atuava como o mais excelente observador do comportamento humano. 
João, seu discípulo, escreveu que ninguém precisava dar relatos para ele sobre o que era ser homem e quais suas intenções subjacentes, pois ele mesmo se tornou um homem e como tal analisava atentamente a natureza humana. 
Perscrutava embevecidamente cada expressão facial e cada gesto das pessoas. 
Transcendia a cortina do comportamento e investigava com exímia habilidade os fundamentos de cada reação humana.
Enquanto fazia calos nas mãos, ele compreendia as dificuldades do ser humano em lidar com as perdas, críticas, ansiedades, frustrações, solidão, sentimento de culpa, fracassos.
Enquanto visitava seus amigos e andava pelas ruas da pequena Nazaré, analisava a ira, a inveja, o ciúme, a impaciência, a instabilidade, a simulação, a prepotência, o desânimo, a baixa auto-estima, a angústia, tudo que consumia diariamente a vida das pessoas. 
Ninguém imaginava que escondido na pele de um carpinteiro se encontrava o mais excelente mestre da vida.
Ninguém poderia imaginar que um homem que bateu martelos estava fazendo uma análise detalhadíssima da humanidade.
Qual foi o resultado de tantos anos de investigação e análise da alma humana? 
O resultado não poderia ser mais surpreendente. 
As palavras que ele disse causaram assombro até para um ateu radical. 
Quando abriu a sua boca ao mundo, era de se esperar que Jesus Cristo condenasse e punisse com veemência a humanidade, pois detectou todos os seus defeitos.
Todavia, eis que ele bradou com a mais alta eloqüência palavras com doçura e brandura como ninguém jamais falou, nem antes nem depois dele. 
O perdão em sua boca virou uma arte; o amor se tornou poesia; a solidariedade, uma sinfonia; a mansidão,um manual de vida.
O mestre da vida, por amar intensamente o ser humano e perceber as falhas contínuas que permeavam sua alma, ao invés de tecer críticas às pessoas, acolheu calorosamente a todos.
 Sabia que o homem, em sua grande maioria, gostaria de ser paciente, gentil, solidário, amável, mas não tinha estrutura para submeter a energia emocional e o processo de construção de pensamentos ao pleno controle de sua vontade.
Compreendeu que o homem, apesar de ter capacidade de controlar o mundo à sua volta, não conseguia controlar o mundo dentro de si. 
Quando dizia aos seus discípulos que eles eram homens de pequena fé, muitas vezes não se referia a milagres
sobrenaturais, mas ao maior de todos os “milagres naturais” expresso pelo domínio do medo, da inveja, da ira, da ansiedade, da angústia, do desânimo.
Aquele que esquadrinhou o funcionamento da mente humana não considerou a humanidade um projeto falido, ao contrário, veio consertá-la de dentro para fora, veio trazer mecanismos para resgatá-la.
 Por isso, honrou e valorizou cada ser humano do jeito que ele é, na esperança de poder transformá-lo.
***
Trecho do Livro Mestre da Vida de Augusto Cury
Todos os créditos ao Autor acima
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmim

4 comentários:

  1. Muito bonito este texto.Pena que o Homem esqueça na maior parte das vezes estas "pequenas grandes" coisas.
    Bonito seu blog, vou passar mais vezes

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  2. Estou muito feliz em encontrar seu blog sua postagem faz com que nosso dia já seja abençoado só de ter passado aqui.
    Como é bom falar em Deus.
    Estou seguindo seu blog deixado um convite para conhecer o meu.
    Um dia abençoado beijos meus,Evanir.
    www.aviagem1.blogspot.com

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  3. Amiga , tudo bem ?
    Estou com problemas no meu blog http://massoterapeuta-no-rio-de-janeiro.blogspot.com/ do qual vc é seguidora , este blog está sendo clonado por isso criei um novo blog e te convido para continuar me seguindo . O novo endereço é http://massoterapeuta-no-rj.blogspot.com/

    Te agradeço desde já
    abs
    Francisco

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  4. Muito bonito o seu blog ,parabéns.
    Deixo o blog Belas Artes Médicas.
    Abraço.

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