quinta-feira, 21 de abril de 2011

Amor e Perdão

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Verdadeiramente amar é nunca ter que perdoar, pois quem ama não se sente agredido por qualquer atitude do outro. 
O amor, dessa forma, perdoa sempre, compreendendo o nível de evolução do outro.
As agressões que porventura recebamos daqueles a quem mais dedicamos amor e que nos ferem a alma, são
oportunidades de testar o nosso sentimento, conhecendo-lhe a natureza.
Perdoar não é esquecer por esquecer.
 É compreender e colocar-se no lugar do outro. 
O amor para existir, diante da agressão a nós por parte de alguém que amamos, deve, antes de tudo, compreender, isto é, colocar-se também como alguém que poderia, nas mesmas circunstâncias,
cometer o mesmo equívoco.
Ser perdoado, diante de nossas faltas para com o próximo, sem que ele nada exija, é oportunidade de
aprender com o outro, como amar e viver em paz consigo mesmo.
A indignação é sentimento que, às vezes, se torna necessário diante da atitude descabida de alguém.
 Tal indignação não deve assumir, porém, o caráter da agressão nem do revide, devendo portanto ser manifestada para que o outro perceba as conseqüências de seus atos.
Às vezes, por gostar de alguém de forma exagerada, perdoamos suas atitudes inadequadas para conosco e com outros, confundindo os sentimentos e desculpando quando cabia a repreensão necessária.
 Perdão não significa conivência com o mal. 
Atitudes como essas, isto é, perdoar e desculpar sem limites, incita o outro à prática do mesmo ato reprovável. 
Isto não é amor, mas, submissão.
O exercício do perdão leva-nos à compreensão da qualidade do sentimento que temos para com alguém.
Quem perdoa está a um passo do amor ao outro. 
Sua constância levará o indivíduo ao caminho da compreensão dos atos humanos e das relações interpessoais.
Nos processos obsessivos, onde os sentimentos se encontram desestabilizados, o perdão é instrumento fundamental àqueles que ainda não sentiram o amor em seus corações.
 O perdão da vítima ao algoz, coloca-os em condições de compartilharem os sentimentos nobres do amor fraternal.
Se alguém se interpõe em nosso caminho exigindo-nos atitudes contra nossa vontade, o melhor a fazer é
seguir adiante, sem sintonizar com imposições descabidas.
O amor nos coloca entre aqueles aos quais cabe perdoar. 
O componente da família que conosco se relaciona e com o qual não temos afinidade ou mesmo que
sentimos certa aversão, é sempre alguém a quem temos que perdoar e amar em nosso próprio benefício. 
Sua presença em nossa vida é oportunidade de aprendizagem do amor e do perdão.
As atitudes de alguém, que nos merece o perdão, quando não nos sentimos inclinados a dá-lo, se
reinterpretadas, nos ensinarão sobre nossas responsabilidades em suas causas.
Amar é atitude que nos ensina a perdoar a nós próprios. 
Não nos culpemos em demasia. 
Assumamos as responsabilidades sobre nossos atos, sem receio dos processos educativos que enfrentaremos. 
Antes do efeito que sucede à causa, há a misericórdia divina em favor de todos nós.
 Ela é o amor de Deus intercedendo em nosso favor.
A compreensão dos atos humanos requer percepção de nós mesmos. 
Nada nem ninguém age fora dos limites de Deus.
 Ele é amor para sempre.
 Perdoar setenta vezes sete vezes cada tipo de falta cometida é exercício para a instalação do amor em definitivo em nós.
Necessitar do perdão divino para nossas faltas é assumir antecipadamente a culpa. 
O perdão esperado é alcançado com o trabalho redentor em favor de si mesmo e da vida, amando sempre e construindo um mundo melhor.
O Cristo ensinou-nos o perdão ao compreender a atitude de quem o traiu, amparando-o e auxiliando para seu soerguimento na Vida Maior.
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Adenáuer Novaes
(Do Livro Sempre o Amor)
Todos os créditos ao Autor acima
Volte Sempre eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin

Um comentário:

  1. Maravilhoso! entro p/ ler ,mas hoje "foi" td p/ mim ,srrsrrsr agradeço e que Deus e os amigos espirituais te iluminem e protejam.

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