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Duas palavras inseparáveis.
Onde uma está presente, a outra se coloca em evidência.
Aprender a amar é praticar a caridade a serviço da vida e do bem.
Toda caridade se alicerça no amor.
Quando se exercita a caridade, utiliza-se do manancial do amor que toda criatura abriga em si.
A caridade é ponte de ligação entre o eu e o tu.
Toda caridade veicula o amor em benefício de seu agente e de seu receptor.
Amor, em essência, é o tônus espiritual emulado do Criador da Vida.
Sob seu influxo vivem e se desenvolvem os seres da natureza, tanto quanto ela própria.
Agir ou atuar sob o efeito da caridade é amar respeitando o outro em sua necessidade intrínseca de viver.
A caridade praticada com amor é o maior bem que se pode fazer a alguém.
Atuar objetivando o melhor para outrem é amar praticando a verdadeira caridade.
O amor que destinamos à vida, acaba por nos levar ao caminho da caridade para com nossos semelhantes.
Quando guardamos objetos que pertenceram aos nossos antepassados que já partiram para outra vida,
pensando dessa forma prestar-lhes tributo, na realidade os mantemos presos a coisas materiais, sem libertá-los para as realizações do espírito.
Do contrário, quando doamos os bens que pertenceram a eles e que não nos são úteis, agimos com amor a eles próprios, em favor deles e da vida.
O amor se agrega aos objetos e sentimentos que doamos, alcançando seu recebedor.
Tudo o que pensamos, dirigido em favor do bem de alguém, reveste-se do amor que a vida nos oferece.
A oração em favor de alguém é caridade pura de coração.
Junto a ela também enviamos o amor que nos alimenta o espírito.
A caridade nos permite desprendermo-nos do egoísmo que nos liga à matéria.
Sua força eleva-nos a alma, permitindo-a aprender o significado do amor ao próximo.
Se a vida não o brindou com a paz de espírito e a consciência reta, pense em conquistá-las através do amor
na prática da caridade.
Sua vivência lhe permitirá conhecer seus limites e possibilidades, suas dificuldades e necessidades a partir do contato com o outro que lhe é semelhante.
A caridade com amor não coloca seu agente em estado de superioridade nem de vaidade em relação ao que
a recebe.
O amor nivela o doador ao receptor tornando-os beneficiários do Altíssimo.
Ser caridoso é um estado do processo que começa quando iniciamos a prática da caridade.
Quando não mais a fizermos como obrigação religiosa ou como exercício periódico de auxílio aos outros, mas sim, como componente de nossa personalidade, poderemos dizer que somos caridosos.
Aquele processo ganha corpo quando adicionamos o amor na metodologia de experimentação da prática da
caridade.
Cada atitude na direção do semelhante, para ter amor, deverá respeitá-lo como ser humano que é.
A caridade é um bem para quem a pratica com amor.
A conquista do amor decorre de sua aplicação sem esperar recompensa alguma.
Quem a pratica esperando alguma gratificação já se beneficiou dela.
A prática da caridade é terapia promissora na cura de muitos males da criatura humana.
Exercê-la com amor é garantia de se estar no caminho da solução de conflitos de difícil erradicação.
A caridade sem ostentação tanto quanto o bem anônimo que fizermos, nos darão condições de enfrentar os embates da vida com fé e confiança no auxílio de Deus.
A caridade ao próximo é carta de crédito na vida a seu agente.
Com esse crédito e agindo com amor, alcançaremos a comunhão com as forças superiores que dirigem os destinos humanos.
O amor e a caridade são sentimentos superiores do espírito.
Praticá-los é prerrogativa para a ascensão a estágios superiores.
Ninguém atinge a meta a que se destina sem experimentá-las na alma.
Jesus é o nosso sustentáculo na prática da caridade.
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Adenáuer Novaes
(Do Livro Sempre o Amor)
Todos os créditos ao Autor Acima
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Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin
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