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O corpo humano é abençoado vaso onde depositamos a energia do espírito para as realizações na matéria. Amá-lo e preservá-lo é necessidade imperativa em benefício do próprio crescimento espiritual.
Máquina orgânica em equilíbrio instável, requer uso responsável e responsabilidade no seu trato.
Qualquer abuso redundará em prejuízo para seu usuário.
Cada componente de sua estrutura necessita do mesmo cuidado que o organismo como um todo.
Nesse sentido, amar o corpo é preservá-lo em benefício do espírito.
A valorização do corpo em detrimento do espírito demonstra o estado evolutivo primário da criatura humana.
Amar-se não é só cuidar do corpo, mas acima de tudo, usá-lo de forma adequada em proveito do espírito.
Também é suicídio descuidar-se do corpo submetendo-o aos vícios que o degradam.
O corpo é instrumento, não sendo responsável pelos atos de seu agente.
O amor, quando presente na criatura, vitaliza e beneficia o funcionamento do organismo.
O amor cura e preserva a saúde.
Aqueles que não estão contentes com seu corpo, por motivos estéticos não corretivos, ainda não aprenderam a enxergar a beleza do seu usuário.
Amar o próprio corpo é respeitá-lo e admirá-lo, independente da diferença entre ele e o padrão cultural erigido como modelo.
Sem fazer apologia ao defeito manifesto, o corpo, como você o recebeu, é sempre abençoada oportunidade de aprendizagem.
A sociedade moderna valoriza o corpo e suas formas exteriores em lugar de, ao notar-lhe a maravilha de sua
concepção harmoniosa, penetrar em seus objetivos superiores para a evolução do espírito.
O avanço da medicina, na tentativa de promover a longevidade orgânica, poderá alcançar relativo sucesso,
porém, o espírito, ausente de sua pátria verdadeira, buscará sua morada no tempo certo.
O corpo é instrumento precioso para o espírito.
É seu talismã divino para o conhecimento das leis de Deus.
Sua jornada em direção à perfeição passa, necessariamente, pelo estágio na carne.
A produção de corpos humanos em série, qual protótipo fabricado pela indústria moderna, jamais poderá
produzir seres espirituais idênticos.
Como Jesus disse: “o que é nascido da carne, é carne, o que é nascido do espírito, é espírito”.
O avanço da ciência jamais interferirá nas leis de Deus nem lhes alterará um milímetro sequer.
O corpo é um todo que não se constitui num simples aglomerado de células.
Há princípios que o envolvem e que lhes adiciona propriedades ainda desconhecidas da ciência.
Seus limites e possibilidades ainda não são de todo conhecidos.
Se o ser humano ainda não conhece seu próprio corpo, objeto de exaustivos estudos, que dirá o espírito, inalcançável pela lente comum do mais sofisticado olho eletrônico.
A manutenção do corpo não se deve apenas às substâncias que ele absorve do meio externo, quer pela respiração, quer pela alimentação.
Há nele uma energia sutil, vital, que o mantém em condições de abrigar o espírito, oriunda das forças espirituais da Vida.
O amor de Deus, presente na essência da matéria e constituinte do espírito, possibilita sua manutenção.
O amor proporciona a harmonia física de quem o experimenta.
Ele é energia vitalizadora do corpo físico e perispiritual.
Quando se espraia pelo corpo, transborda em alegria, otimismo e confiança no futuro, influenciando todos que estejam à sua volta.
O amor rejuvenesce o corpo e o espírito.
Seu potencial curativo estimula os órgãos, eliminando energias deletérias que atraem doenças e depauperam os tecidos.
O amor de um indivíduo pode curar, mesmo sem intencionalidade, os que com ele interagem.
A simples presença de alguém que transborda amor, vitaliza o ambiente à sua volta, muitas vezes curando feridas internas dos outros.
Jesus, cuja saúde transmitia fluidos curadores aos que com ele convivia, é nosso maior exemplo de vitalidade a serviço do amor.
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Adenáuer Novaes
(Do Livro Sempre o Amor)
Todos os créditos ao Autor acima
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Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin
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