domingo, 19 de dezembro de 2010

DEPRESSÃO

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Dizes que sofres angústias
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Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.
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Perto da rua em que moras
.....
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.
.....
Não longe triste mulher,
.....
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.
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Um paralítico cego,
.....
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.
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Depressão? Alma querida,
.....
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.
.....
Maria Dolores
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Livro: Dádivas de Amor
Psicografia de: Francisco C. Xavier
Editora: IDEAL
TODOS OS CRÉDITOS AO AUTOR ACIMA.
VOLTE SEMPRE.
EU AMO SUA VISITA.
BEIJOS COM CHEIRINHO DE JASMIN.

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