domingo, 9 de janeiro de 2011

A DIMENSÃO DO AMOR!!!

*
Quando nos enamoramos, o mundo toma as tonalidades da nossa emoção.
O céu é mais azul, as flores são mais viçosas, o coração anda atropelado no peito à simples lembrança da figura amada.
É comum que os primeiros anos do casamento sejam coroados de gentilezas e comemorações.
Algo assim como a natural continuidade da doce fase do namoro.
É também bastante comum que, à medida que os anos se somem, arrefeçam os arroubos espontâneos do afeto, escasseiem os telefonemas, a oferta de flores.
É como se tudo fosse tomando ares de rotina.
Foi por isso que o oncologista, ao receber aquele casal em seu consultório, admirou-se com a postura do marido.
Era um comerciante de meia idade, ereto, recordando a formação militar.
A esposa era portadora de um câncer raro, terrível. Concluída a consulta, o marido a acompanhou até a sala de espera e retornou para falar a sós com o médico.
Doutor, quando conheci minha esposa, há 40 anos, e nos casamos, não tínhamos nada.
 Nem eu, nem ela.
A pobreza era nossa hóspede.
 Juntos, trabalhamos e amealhamos fortuna.
Temos muitas posses, conquistadas ao longo dos anos.
 Tudo é nosso.
 Somos sócios.
O que quero lhe dizer é que se for preciso gastar todos os nossos bens, não teremos perdido nada. Simplesmente teremos voltado à condição inicial.
Quero que o senhor se preocupe com o melhor tratamento existente em nosso país e no Exterior.
Dinheiro é problema meu.Estamos entendidos?
E assim foi. Ele jamais reclamou de gasto algum. 
Por duas vezes a levou a uma clínica nos Estados Unidos.
Dois anos depois, ela morreria.
 Mais tarde, ele falaria ao médico do quanto amava aquela mulher.
Ele a conhecera em um baile militar e a convidara para dançar. 
Quando a abraçou para a dança, ficou trêmulo e pensou:
Desejo passar o resto da vida abraçado com essa moça.
Três meses depois se casaram.
 Ele fez um pedido formal mais ou menos nos seguintes termos:
Quero pedir você em casamento para sermos felizes. 
Prometo que nunca haveremos de brigar por tolices, como o tubo de pasta de dentes.
Muito menos por ciúmes descabidos.
 Pretendo ser seu companheiro pelo resto da vida, sentar na sala com você à noite.
Escutar a música que ambos apreciamos e me sentir em paz com a mulher que mais desejo, no melhor lugar do mundo, nosso lar.
Ele cumpriu a promessa, até a última palavra.
*   *   *
O amor tem a dimensão que você lhe dá.
 Torná-lo grandioso, altruísta, é de sua livre escolha.
Fazer da vida a dois uma sucessão de momentos de felicidade, também.
Pense nisso e não deixe passar a excelente oportunidade de ser feliz, o quanto possa, até que possa.
***
Redação do Momento Espírita, com base 
no cap. Palavras, do livro Por um fio, 
de Drauzio Varella, ed. Companhia 
das Letras.
Em 17.06.2009.
Todos os créditos ao site acima.
Volte Sempre.
Eu amo sua visita.
Fique com Deus.
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin.

Um comentário:

  1. Claudia,
    que lindo!!!!
    meu amor é infinito! rsrs
    ainda gosto de passar horas abraçada a ele, e por mim vou viver assim até meus ultimos dias!
    Querida muito maravilhosa a historia, todos os amores deveriam ser assim!

    bjus

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