terça-feira, 16 de novembro de 2010

EVANGELHO E SIMPATIA


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Do apostolado de Jesus, destaca-se a simpatia por alicerce da felicidade humana.
A violência não consta da sua técnica de conquistar.
Ainda hoje, vemos vasta fileira de lidadores do sacerdócio usando, em nome dEle, a imposição e a crueldade; todavia, o Mestre, invariavelmente, pautou os seus ensinamentos nas mais amplas normas de respeito aos seus contemporâneos.
Jamais faltou com o entendimento justo para com as pessoas e as situações.
Divino Semeador, sabia que não basta plantar os bons princípios e sim oferecer, antes de tudo, à semente favoráveis condições, necessários à germinação e ao crescimento.
Certo, em se tratando do interesse coletivo, Jesus não menoscaba a energia benéfica.
Exprobra o comercialismo desenfreado que humilha o Templo, quanto profliga os erros de sua época.
Entretanto, diante das criaturas dominadas pelo mal, enche-se de profunda compaixão e tolerância construtivas.
Aos enfermos não indaga quanto à causa das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações.
Auxilia-os e cura-os.
Os apontamentos que dirige aos pecadores e transviados são recomendações doces e sutis.
Ao doente curado do Tanque de Betesda, explica despretensioso:
_ Vai e não reincidas no erro para que te não aconteça coisa pior.
À pobre mulher, apedrejada na praça pública, adverte, bondoso:
_ Vai e não peques mais.
Não indica o inferno às vitimas da sombra. Reergue-as, compassivo, e acende-lhes nova luz.
Compreende os problemas e as lutas de cada um.
Atrai as crianças a si, compadecidamente, infundindo nova confiança aos corações maternos.
Sabe que Pedro é frágil, mas não desespera e confia nele.
Contempla o torvo drama do espírito de Judas, no entanto, não o expulsa.
Reconhece que a maioria dos beneficiários não se revelam à altura das concessões que solicitam, contudo, não lhes nega assistência.
Preso, recompõe e orelha de Malco, o soldado.
À frente de Pilatos e da Ántipas, não pede providências suscetíveis de lançar a discórdia, ainda mesmo a título de preservação da justiça.
Longe de impacientar-se com a presença dos malfeitores que também sofreram a crucificação, inclina-se amistosamente para eles e busca entendê-los e encoraja-los.
Á turba que o rodeia com palavrões e cutiladas envia pensamentos de paz e votos de perdão.
E, ainda além da morte, não foge aos companheiros que desertaram.
Materializa-se, diante deles, induzindo-os ao serviço da regeneração humana, com o incentivo de sua presença e de seu amor, até ao fim da luta.
Em todas as passagens do Evangelho, perante o coração humano, sentimos no Senhor o campeão da simpatia, ensinando como sanar o mal e construir o bem.
E desde a Manjedoura, sob a sua divina inspiração, um novo caminho redentor se abre aos homens, no rumo da paz e da felicidade, com bases no auxílio mútuo e no espírito de serviço, na bondade e na confraternização.
*
(Do livro "Roteiro", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
TODOS OS CRÉDITOS AO AUTOR ACIMA.
VOLTE SEMPRE
EU AMO SUA VISITA
FIQUE COM DEUS
BEIJOS EM SEU CORAÇÃO COM CHEIRINHO DE JASMIN

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