quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aprendendo a Confrontar

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Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.
(Charles Chaplin)
*
Em nossa vida, é comum existirem acontecimentos que nos desagradam ou não
nos interessam. A tendência da maioria das pessoas é deixar que essas situações se repitam
como se não tivessem importância. Até que um dia, as pessoas explodem e ocorre uma
briga ou, pior ainda, uma separação silenciosa. Esses dias eu conversava com um amigo que
me falou o seguinte:
- As pessoas perdem muito mais oportunidades por não falar ‘não’ do que por
não falar inglês.
Verdade! Aprenda a dizer não quando a situação está desconfortável para você. Com
freqüência, deixamos o mal-estar se ampliar até se tornar uma situação insuportável.
Portanto, aprenda a colocar limites, porque algumas pessoas invadem o espaço do outro
sem perceber e precisam que você acenda a luz do PARE!
É fundamental dizer às pessoas, de maneira direta, firme, e clara, quando uma atitude delas
nos incomoda. Pois confrontar é uma maneira de dizer ao outro que a amizade dele é
importante. Quando você não expressa para alguém o que o importuna, acaba se afastando
dessa pessoa, negando a ela a oportunidade de conhecer você de verdade.
Ao confrontar alguém, é interessante dizer a ele qual conduta o incomoda, como você se
sente e como você gostaria que ele agisse. Por exemplo, quando a pessoa fica aborrecida
porque um amigo falta a um compromisso, em vez de estourar com ele ou decidir não mais
encontrá-lo, é melhor dizer:
- Não gosto quando você combina de ir em casa e não aparece. Sinto-me rejeitado e tenso
por esperá-lo à toa. Quero pedir que não marque nada se não puder ir ou que me
telefone se aparecer algum imprevisto.
Uma sugestão para as confrontações: trate um assunto de cada vez até resolvê-lo. Por exemplo, se a esposa está colocando a necessidade de o marido acompanhar os
deveres do filho, é importante que eles cheguem a uma conclusão sobre este assunto
antes de iniciar outro.
As conversas em que são discutidos muitos problemas ao mesmo tempo tendem a se tornar
acusações mútuas, sem levar a uma reflexão que solucione as dificuldades. Lembre-se de
que cabe à pessoa confrontada a decisões de mudar ou não. Se ela continuar com o
comportamento que o aborrece, está dizendo, de certa maneira, que não consegue mudar ou
que não tem vontade de fazê-lo. Aí, a escolha por continuar ou não essa amizade estará em
suas mãos.
*
Roberto Shinyashiki
(Texto do Livro Soluções em Tempo de Crise)
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmim.

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